quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

CLIFFORD LEE BURTON

Bom, em meu primeiro post, queria deixar registrado uma matéria sobre algum músico que toca "baixo elétrico", porém, por ser nesta semana em que nos dias 30 e 31/01 haverá nosso glorioso METALLICA, não poderia deixar escapar o grande baixista "motherfucker" Cliff Burton!

Acreditem se quiser, o Cliff gostava de Jazz e música Clássica e seu primeiro instrumento foi o teclado. Depois da morte do seu irmão Scott, ele começou a tocar baixo e segundo seus pais Jan e Ray, Cliff disse uma vez: "Serei o melhor e isso será por Scott".
Ele chegou a tocar com Jim Martin (ex-guitarra do Faith No More) na banda Agents Of Misfortune, que esta, participou de um concurso chamado Batalha das Bandas. Nesta apresentação, Cliff já mostrava alguns trechos que posteriormente apareceriam em Pulling Teeth e a introdução de For Whom The Bell Tolls.

Após a Misfortune, Cliff entrou na banda Trauma e após uma apresentação no Clube de Los Angeles chamado Whiskey A-Go-Go, abriria sua porta para entrar na história dos baixistas do Heavy Metal!! Pois foi lá que o Brian Slagel (esse nome dispensa comentários...certo?) o viu pela primeira vez. Slagel falou com Lars e James sobre o Cliff e disse para assistirem um show da Trauma no Troubadour, também em L.A. e lá foram. James e Lars, assim como Slagel já sabia, acharam a banda Trauma um trauma! Uma banda que não apresentassem nada de mais e sem originalidade, mas ao ver Cliff ficaram espantados...! Para se ter uma idéia, durante a apresentação, Cliff começou a fazer um solo dedilhando (e sem palhetas, como sempre...), com o baixo distorcido com pedal usado para guitarra, James disse: "Cara, deve ter algumn truque atrás do palco...coisas que não estamos vendo...é impossível tirar um som desse no baixo e fazer tão rápido assim".

É...não existia truques coisa nenhuma. Simplesmente era ele, Clifford Lee Burton, nascido em 10/02/62 em São Francisco. Um cara alegre e muito profissinal que admirava o compositor Bach e Lemmy The Lurch (tá aí o motivo de ter um Rickenbaker). Gostava também de ler histórias de ocultismo. Ele era bem eclético, gostava de Folk-Rock (estilo Bob Dylan) e foi um dos primeiros "fãs" da R.E.M, quando a banda tocava em butecos.
Em Dezembro de 82, Cliff entrou para o Metallica (após fazer um teste tocando Seek And Destroy) dando adeus a banda Trauma, que acabou logo em seguida.

Cliff nos deixou em 27/09/86, após um acidente de ônibus na Suécia. Seu corpo foi cremado sob o sagrado som Orion e suas cinzas foram jogadas em Maxwell Ranch.

"Quando um homem mente, ele mata uma parte do mundo
Estas são as pálidas mortes as quais os homens as chamam de suas vidas
Tudo isso eu não posso aguentar ver por muito tempo
Não poderia o Reino da Salvação me levar para casa?"

Cliff Burton
É isso aí...Felipe.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

STEVIE RAY VAUGHAN

Stephen ("Stevie") Ray Vaughan nasceu no dia 03 de outubro de 1954, em Dallas, Texas, começando a tocar guitarra desde aos 8 anos de idade inspirado pelo irmão mais velho Jimmie Vaughan. No início de sua carreira Vaughan chegou a tocar na banda de seu irmão, a princípio assumindo o contra-baixo, apenas para ter a oportunidade de tocar em uma banda. Com a experiência adquirida após tocar em uma série de bandas, Vaughan formou o conjunto de blues e rock chamado Double Trouble com o baterista Chris Layton e o baixista Jackie Newhouse no final dos anos 70. Tommy Shannon substituiu Newhouse em 1981. No início conhecido apenas localmente, logo Vaughan atraiu a atenção de David Bowie e Jackson Browne, gravando em álbuns de ambos. O primeiro contato de Bowie com Vaughan havia sido no Montreux Jazz Festival. Bowie lançou Vaughan em seu álbum “Let’s Dance” na canção com o mesmo nome e também na canção “China Girl”.

O álbum de estréia do Stevie Ray Vaughan & Double Trouble foi lançado em 1983. O aclamado pela crítica, Texas Flood (Produzido por John Hammond) lançou o sucesso top 20 “Pride and Joy” e vendeu bem tanto nos círculos de blues como de rock. Os álbuns seguintes, “Couldn’t Stand the Weather” (1984) e “Soul to Soul” (1985), vivenciaram quase o mesmo sucesso dos discos anteriores. O vício em drogas e o alcoolismo levaram Vaughan a ter um colapso durante sua turnê em 1986. Passou por um processo de reabilitação na Georgia um ano mais tarde. Após seu retorno, Vaughan gravou “In Step” (1989), outro disco aclamado pela crítica que ganhou um Grammy pela melhor gravação de blues.

O estilo musical de Vaughan tocar blues era fortemente influenciado por Albert King, que se auto-proclamou “padrinho” de Stevie, e por outros músicos de blues como Otis Rush and Buddy Guy.

Stevie é reconhecido por seu som de guitarra característico, que em parte provinha do uso de cordas de guitarra espessas, pesadas, calibre .013. O som e o estilo de Vaughan tocar, que freqüentemente mescla partes de guitarra solo com guitarra rítmica, também traz freqüentes comparações com Jimi Hendrix; Vaughan gravou várias canções de Hendrix em seus álbums de estúdio e ao vivo, como “Little Wing”, “Voodoo Child (Slight Return)” e “Third Stone from the Sun” (que na minha opinião ficaram bem melhores) . Ele também era fortemente influenciado por Freddie King, outro grande músico texano, pricipalmente pelo tom e ataque. O pesado vibrato de King pode ser claramente ouvido no estilo de Vaughan. Outra influência no estilo foi Albert Collins. Sua técnica da mão direita, usando o dedo indicador, foi extensamente utilizada por SRV, batendo na cordas contra o braço da guitarra.

O retorno de Vaughan foi tragicamente interrompido quando, na manhã do dia 27 de agosto de 1990, ele morreu em um acidente de helicóptero próximo a East Troy, Wisconsin. SRV seguia para uma apresentação no Alpine Valley Music Theater, onde na tarde anterior se apresentara junto com Robert Cray, Buddy Guy, Eric Clapton e seu irmão mais velho Jimmie Vaughan. Foi Eric Clapton quem cedeu seu lugar no helicóptero para Stevie.

Stevie Ray Vaughan está enterrado no Laurel Land Memorial Park,em Dallas, no Texas.

(Uma mensagem)...quando foi perguntado sobre o seu trabalho e importância para a música, respondeu:
“Atualmente parece que não importa o que você faça, já foi feito! Deve ter sido uma coisa maravilhosa aparecer numa hora quando o Blues eletrificado estava se desenvolvendo, na época de T-Bone Walker, Muddy Waters, Hubert Sumlin, Albert King, B.B. King e Freddie King. Deve ter sido uma coisa livre, um sentimento livre de fazer, criar este tipo de música! Eles é que merecem o respeito por serem os inovadores. Aqueles caras são os que realmente merecem todo o reconhecimento!”.
Stevie Ray Vaughan 1954 – 1990

Porém suas músicas estarão sempre presente agora e no futuro! Esse cara será sempre fodão!

Marquito!


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O SENHOR DAS BAQUETAS


Não curto muito esse "papo de listas" - melhor disso ou daquilo, o "number one", etc...Isso gera muita confusão e polêmica, porém saíram duas que achei interessante, foi no ano passado pela revista britânica Rhythm Magazine (considerada por muitos a bíblia dos bateristas), a primeira lista (jan/09) anunciou o baterista que eles julgam ter sido o mais influente de todos os tempos, a colocação ficou assim;

1. Buddy Rich
2. John Bonham
3. Gene Krupa
4. Ringo Starr
5. Steve Gadd
6. Stewart Copeland
7. Tony Williams
8. Keith Moon
9. Elvin Jones
10. Billy Cobham

...e na segunda lista (set/09) a mesma revista (Rhythm Magazine) realizou uma votação com seus leitores para a escolha dos 50 maiores bateristas de todos os tempos, abaixo os primeiros cinco colocados;

1. John Bonham
2. Buddy Rich
3. Keith Moon
4. Neil Peart
5. Mike Portnoy

Bom, o intuito deste post não é comentar as posições nem citar se deveriam incluir 'este' ou tirar 'aquele'...apenas gostaria de mencionar um pouquinho sobre o cara que nasceu em 1917, no Brooklyn em Nova Iorque nos Estados Unidos; BUDDY RICH.

Bernard Rich foi um menino prodígio, nascido em uma família de atores logo aos 18 meses de vida já aparecia em números musicais de TV junto de seus pais Robert e Bess.
Em 1921 já tinha um número exclusivo na televisão intitulado “Traps the Drum Wonder” - com seu sentido natural de ritmo (nunca teve aulas de bateria e recusava-se terminantemente a ensaiar), Rich atuava assiduamente na Broadway ainda com seus quase cinco anos – aliás, chegou a ser a segunda criança mais bem paga do mundo! Aos 11 anos já tinha sua própria banda, foi quando começou a fazer shows pela América do Norte.

A sua carreira no jazz começou em 1937, quando começou a tocar com Joe Marsala (1907-1978) - clarinetista - na New York's Hickory House.

Além dos palcos deixou sua marca também em alguns filmes de Hollywood como Symphony of Swing (1939), Ship Ahoy (1942) e How's About It (1943).

Nos anos 60 e 70 paralelamente à música abre dois clubes - o Buddy's Place e o Buddy's Place II.

Buddy era conhecido pelo seu humor negro… um dos seus hobbies era desdenhar cantores de pop, até que em 2 de Abril de 1987, morre de falha cardíaca ao se submeter a uma cirurgia para extrair um tumor cerebral maligno.
Antes de ser medicado e anestesiado a enfermeira perguntou-lhe se era alérgico a alguma coisa e ele respondeu; -“sim... sou alérgico à música country”! rs

Hoje, Buddy Rich é recordado como um dos maiores músicos da história! Para mim...uma lenda.

Marquito


sábado, 16 de janeiro de 2010

A FORÇA DO BLUES


A Majestade do Blues anunciou que volta ao Brasil para apresentações no mês de março de 2010, serão em três estados que o Rei B.B. King, já com quase 85 anos, irá contagiar seus fãs, vai passar pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
Riley Ben King nascido em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola no Mississippi, Estados Unidos da América, já passou por aqui em 2006 quando estava fazendo a turnê de despedida dos palcos intitulada "The Farewell Tour", se apresentou no Bourbon Street e Via Funchal! Agora com a turnê "One More Time" se apresenta (aqui em SP) apenas no Via Fuchal;

Via Funchal - rua Funchal, 65, Vila Olímpia, região oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2144-5444. Data: 19/3 as 21h30. Ingressos: R$ 200 (plateia 2), R$ 290 (mezanino lateral), R$ 300 (plateia 1), R$ 350 (mezanino central), R$ 480 (plateia premium), R$ 500 (camarote) e R$ 600 (plateia VIP). Preços válidos até 15/2. Classificação etária: livre. http://www.viafunchal.com.br/

Marquito


quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

FORTALECENDO O HEAVY METAL!



Heavy Metal? Isso mesmo; HEAVY METAL! ...do mais puro e americano, direto da cidade de Richmond, estado de Virgínia. Lamb of God é composta por Randy Blyth (vocal), Mark Morton (guitarra solo), Will Adler (guitarra base), John Campbell (baixo) e Chris Adler (bateria). Muitos pensam que trata-se de uma banda evangélica (devido ao nome do grupo), mas segundo os integrantes não passa de puro sarcasmo, pois na maioria de suas letras questionam temas religiosos, como também abordam política, miséria e temas pessoais. Seu estilo lembra um pouco a banda Pantera (puta, que saudade!), com bases pesadas e rápidas, as vezes lentas...com um vocal 'rasgado e agudo' e uma batera de primeira grandeza!

Para a turnê de divulgação do seu 5º álbum de estúdio intitulado "Wrath" lançado em fevereiro do ano passado, os "Cordeiros de Deus" farão uma apresentação em São Paulo no "Espaço Lux" na cidade de São Bernardo do Campo com data para 26/09/2010 e em seguida embarcam para Buenos Aires, Santiago, Quito, Bogotá, Caracas e Cidade do México.
Para esse novo álbum destaque para os sons "Set to Fail", "Broken Hands" e "Grace" (animallll!).

Nota: Antes de 'Lamb of God', a banda chamava-se; "Burn The Priest" (Queimem o Padre), o qual em entrevista para o jornal McClatchy Newspapers (MCT) o baixista John Campbell explica as conotações religiosas em ambos nomes; “Há um pouco de confusão, mas menos agora do que quando éramos o BURN THE PRIEST. Naquela época, as pessoas pensavam que éramos uma banda satânica – mas nunca fomos. Era frustrante sermos taxados de banda satânica e, de muitas maneiras, desprezados, eu acho. Foi por isso que decidimos mudar o nome”.

Você que curte Heavy Metal tem que ter 'Lamb of God' em sua coleção, além deste vale a pena conferir também os álbuns anteriores; New American Gospel (2000), As The Palace Burn (2003), Ashes Of The Wake (2004) e Sacrament (2006).


Marquito


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

GET IN THE RING !!

A troca de farpas entre Axl Rose (Guns n' Roses) e o guitarrista Slash (hoje Velvet Revolver e ex-Guns n' Roses) , continua. Em uma entrevista recente publicada no site spinner.com, Axl descreveu Slash como um "câncer". A afirmação surgiu quando o cantor foi questionado sobre uma eventual reunião com integrantes originais da banda. "Suponho que Duff (ex-baixista GN'R) poderia tocar guitarra em algum momento, mas a chance de eu ter algo a ver com Slash novamente é zero", disse Axl. "Em resumo, eu pessoalmente o considero um câncer que é melhor ser removido, evitado - e quanto menos as pessoas ouçam falar dele ou de seus fãs é melhor". Nesta mesma entrevista foi descartado também uma possível volta de ex-baterista Steven Adler, por receio que ele volte a processar o grupo - como de fato aconteceu no passado numa disputa de royalties vencida pelo batera! Já Izzy Stradlin (ex-guitarra do Guns n' Roses) foi descrito por Axl como um coloborador não muito confiável.

Nunca podemos dizer nunca, porém fica cada vez mais difícil a volta com a formação original, mas não custa nada sonhar!!

Fato marcante da banda GN'R: Fez a turnê mais longa da história da música. A 'Use Your Illusion World Tour' durou de maio de 1991 a junho de 1994.

Marquito


Live At The Ritz 88